Estava perseguindo caminhos traçados anteriormente, porém esquecidos por serem complicados. E, nesse momento de comodismo, a preguiça domina minhas vontades e faz-me aceitar tudo para evitar a entediante fadiga. Daí, reflito sobre tudo o que ocorre, mas percebo que é inútil. Tais questionamentos contribuem para fortalecer que nada vale à pena, que somos fruto de um Destino que determinou o que seremos, portanto, não preciso me preocupar com a vida já que tudo está escrito e determinado.
No entanto, há algo que me incomoda e que me faz sair da passividade e me transformar num ponto de interrogação (?) com algumas exclamações (!) chego às vírgulas (,) e caminho para os dois pontos (:). De súbito volto às reticências, e as divagações tomam contam dos meus pensamentos. Regrido ao ponto e vírgula (;), dou uma pausa um pouco maior e continuo. Dessa vez procuro as afirmações e encontro um ponto final (.). Agora que cheguei ao fim percebi que tudo se resumo há um sistema fragmentado das faculdades psíquicas, relacionadas à ortogonalidades da teoria da relatividade expressa pela fórmula da complicabilidade em que o produto é obtido com a soma das inequações promovidas pelos relacionamentos multiplicados pela troca de experiências dividida pelas minhas dúvidas.
Falando em dúvidas, as dúvidas geram algum tipo de dúvida ou isto apenas é fruto de um cérebro pensante? Pois se geram, será que existe alguma palavra que pode substituí-la ou temos que nos conformar, ou ainda confrontar com nossos medos e pagar o preço da incredubilidade. As dúvidas nos faz crescer ou regredir? Interessante polêmica, mas ela nos leva a respostas ou simplesmente é um elemento provocador de reflexão. Pensando desse modo e lembrando o cânone Willian Shakespeare “To be or not to be – this is a question” – “Ser ou não ser – eis é a questão” ou ainda a premissa “Penso, logo existo”, as dúvidas constituem a essência do ser pensante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário